Produtos veganos: moda ou uma tendência em que vale a pena investir?

De vez em quando alguém te pergunta se você tem algo vegano para vender? O questionamento pode te levar a pensar se vale a pena investir nesse tipo de alimento. Afinal, pode ser uma febre que irá passar ou tendência crescente. Mas os dados mostram que o veganismo veio para ficar.

Assim, você, como empreendedor do setor de alimentos, deve entender o que os veganos defendem, nem que seja a título de conhecimento. Certamente, investir em produtos veganos ainda pode incrementar seu faturamento e agregar valor à sua imagem empresarial, sua marca.  

Fique com a gente até o fim do artigo e saia com um bom panorama desse nicho!

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Os números do veganismo no Brasil

As estatísticas da mais recente pesquisa do Ibope, divulgada em maio de 2018, mostram números impressionantes. A tendência é crescente e tudo indica que até aqueles que não são veganos estão abertos a experimentarem produtos livres de carne, ovo, leite e derivados, além de mel. Na pesquisa do instituto, 55% afirmou que consumiria mais produtos veganos se a informação viesse na embalagem com mais clareza. Nas capitais, a tendência é bem mais forte, 65% diz que compraria um produto vegano.

Outro dado relevante: há 5 milhões de brasileiros veganos atualmente. O número pode parecer pequeno se levarmos em conta que a população do país é de quase 210 milhões de pessoas. No entanto, mercados de nicho tendem a ter uma clientela fiel. Especialmente um segmento como o vegano, que tem adeptos que levam a causa muito a sério, a taxa de fidelização é alta quando eles confiam em uma empresa.

Veganos: quem são, o que comem, como vivem, o que defendem!

Para saber se você está disposto a entrar no mercado vegano, é necessário entender melhor o veganismo. A instituição mais respeitada e antiga do setor (fundada em 1944), a The Vegan Society, tem a seguinte definição:

“O veganismo é uma forma de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade com os animais, seja para alimentação, vestuário ou qualquer outra finalidade”.

É importante dizer que os veganos não comem apenas alimentos saudáveis. Desde que o prato esteja com os ingredientes permitidos, eles podem consumir refrigerantes, sanduíches ou qualquer outro lanche que não se parece em nada com o clichê que se tem sobre os veganos. Existe até mesmo algumas subdivisões interessantes no veganismo citados, inclusive, pela Vegan Society. São os os “junk veganos” e “veganos crudívoros”. Há outros tipos de veganos que não se enquadram nem em um extremo ou outro, mas que continuam a não comer ou consumir aquilo que explorou os animais de alguma forma, seja para obter o alimento ou testar um cosmético.   

Um mito que os veganos tentam desfazer é o de uma pessoa bem magra. Nem todos são assim. A imagem de hippie natureba é outra imagem que nem sempre corresponde a um vegano. Eles também dizem que são defensores de valores associados aos Direitos Humanos. Assim, a xenofobia, homofobia, machismo, racismo ou qualquer outro tipo de discriminação é combatida pelos veganos.

Grandes instituições e milionários no veganismo

Um sinal de que o veganismo é uma tendência são as instituições que têm incluído produtos veganos no cardápio. A Mr. Veggy, empresa brasileira de lanches veganos práticos, tem mais de 600 clientes. Google, Mercedes Benz e grandes hospitais estão na lista de empresas que compram da Mr. Veggy. A empresa tem uma taxa de crescimento entre 30 e 40% ao ano.

A Prefeitura de São Paulo também tem incluído receitas veganas na merenda escolar municipal. Os pratos foram elaborados pela nutricionista e chef Bela Gil e pela Sociedade Brasileira Vegetariana Brasileira (SVB). Levam ingredientes simples, adaptados à realidade das escolas.

Em abril de 2019, chegou às prateleiras do supermercado Pão de Açúcar a maionese vegana NotMayo. Com sede no Chile, a NotCo, aposta no país como o maior consumidor da maionese até 2020. A startup tem como um dos investidores o homem mais rico do mundo atualmente, o diretor da Amazon, Jeff Bezos. Para quem pensa que a maionese é cara, começou a ser vendida por R$10.

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Regulatórios para produtos veganos  

Os veganos são muito atentos. Eles certificam-se de que o produto é de fato livre de ingredientes de origem animal. A pesquisa que citamos neste texto mostra isso, um bom percentual de pessoas consumiria mais produtos veganos se a informação viesse claramente no rótulo. Além disso, a Sociedade Vegetariana Brasileira já tem um selo para os produtos veganos. Obtê-lo dá mais credibilidade ao produto.  

Na Invista Foods, você tem especialistas para ajudá-lo a elaborar o produto vegano, conseguir produzi-lo seguindo os regulatórios e obter o melhor custo-benefício. Marque uma conversa conosco e vamos falar sobre o assunto!  

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